Na enquete da última semana perguntamos à comunidade se gestores que tomam decisões de negócio baseados em princípios morais tornam suas empresas menos competitivas. E para 75% daqueles que participaram a resposta foi não.
Este debate parece muito pertinente ao momento em que vivemos, no qual grandes empresas vem sendo acusadas de adotar condutas questionáveis para obterem vantagens competitivas ou melhorar seus resultados financeiros, seja ao fraudar balanços, ao não pagar fornecedores de forma deliberada, ao fazer uso de técnicas de trabalho ambientalmente agressivas, ao pagar propina ou usufruir de mão-de-obra escrava em seus processos produtivos. E apesar dos métodos diferentes para “flexibilizar” a regra do jogo que adotaram, todas as organizações que seguiram por este caminho acabaram por compartilhar um resultado final: a deterioração de suas reputações em médio ou longo prazo.
Há uma relação estabelecida entre integridade, perenidade e competitividade de um negócio. Tomemos como princípio que a Integridade empresarial envolve a adoção de práticas éticas e a transparência na tomada de decisões e nas relações com os stakeholders (clientes, colaboradores, investidores, sociedade,etc). Isso inclui ações como cumprir com as leis e regulamentações aplicáveis, garantir a segurança dos produtos e serviços oferecidos, fornecer informações precisas e confiáveis, promover o desenvolvimento humano e ser responsável ambientalmente. Perenidade de um negócio, por sua vez, se refere à capacidade de uma empresa em manter-se e crescer ao longo do tempo, independentemente das mudanças do mercado, da concorrência ou do ambiente externo. Por último, Competitividade é a capacidade de concorrer efetivamente em um mercado, mantendo ou aumentando sua participação e sua rentabilidade, por meio das características de seus produtos, seus preços, eficiência operacional e experiência oferecida ao consumidor.
Fonte: Ronie Oliveira Reyes via Linkedin